por Sonia Marques*
Energy intelligence (EI) ou Inteligência Energética (IE) é a entrega de uma solução essencialmente inovadora com base tecnológica para resolver um problema de energia, depois desse mesmo problema ter sido analisado obrigatoriamente sob a ótica econômica.
É, portanto, a integração de três áreas — a Economia, a Energia e a Tecnologia — a serviço de solucionar problemas energéticos do mundo. Economia é a ciência que estuda como a sociedade produz, armazena, distribui e consome bens de consumo. Energia é o recurso vital para tudo que o homem realiza, ,sendo ponto de partida da base econômica produtiva dos setores primário, secundário e terciário. Tecnologia, por sua vez, é uma ciência, e para os especialistas no assunto é uma área do conhecimento humano que começa lá na Antiguidade. No geral, ela é o que torna a nossa vida super mais fácil e prática.
Sob o âmbito de energy intelligence não há uma explicação técnica de proporcionalidade de cada uma das três ciências na composição de EI. Por quê? Porque quando falamos em integração, o foco está nas co-relações, na relatividade das coisas em busca de uma solução e não em cotas individuais, em protagonismos unilaterais. O que importa é o todo.
É essencial entender, em especial, que na esteira dessa era de transformação digital em que vivemos, a Energy Intelligence surgiu como uma área do segmento de Energia, que por sua vez, faz parte do macrossetor de Infraestrutura, sendo impactante sobre a base produtiva de qualquer país.
Então, é possível afirmar que energy intelligence trata-se de um conceito de uma das mais recentes e avançadas áreas do setor energético, porque exige aplicação do que está na fronteira do conhecimento humano e, claro, de uma visão de inovação por essência e excelência. E, como toda novidade de mercado, suscita pontos de interrogação — natural, afinal a dúvida é o combustível da inovação.
EI tem um ciclo de três fases: a fase da interpretação analítica do problema (com visão da Economia), a concepção da solução de inovação (sob a perspectiva da Tecnologia) e execução ou implementação da solução no setor de Energia.
Isso posto, podemos ter players inseridos na cadeia inteira ou atuando com foco em qualquer uma das três fases do ciclo de EI. Por exemplo, há empresas que têm como foco a alimentação ou o trato da informação de base de interpretação analítica, como é o caso da britânica Energy Intelligence, que tem escritórios em Nova York, Londres, Houston, Dubai, Moscow, Washington, Singapura e Beirute e atende a indústria petrolífera e de gás, essencialmente. Ou a startup norte-americana Energyintel sediada em Buffalo— ao norte do estado de Nova York — focada na fase 2 de EI para solucionar problemas de transporte e mobilidade. E a Fohat Corporation, sediada em Curitiba, que conta com unidades de negócios estruturadas para atuar em cada uma das 3 fases de energy intelligence, isto é, atua na fase da interpretação analítica do problema e na execução ou implementação da solução (com sua unidade think tank ), na concepção da solução de inovação (com suas duas unidades energytechs). Um resultado prático de uma ´´solução´´ de energy intelligence aplicada é a própria Beenx. Conheça mais nesse vídeo-animação produzido pela Fohat Corporation.